Felicidade, onde estás que não respondes?
De repente resolvi deixar a vontade de chorar no fundo da gaveta e me vesti com a vontade de viver. Pelo menos agora...
Abri todas as cortinas, abri todas as janelas e as minhas esperanças. Pelo menos agora...
Foi entrando muita luz. Foi vindo aquele vento morninho, carregando a primavera. De repente deixei de pensar que o marceneiro não entregou os móveis, que o lavabo tá cheio de caixas e a casa não está perfeita. Olhei em volta de outra forma e achei tudo tão lindo...
Fui prá rua encontrar meu filho, me sentindo tão bem. Tão feliz num caminho cheio de flores nos jardins e na minha alma.
É tão bom e tão fácil ser feliz, mas a gente cutuca o pensamento e acha. Tá lá um probleminha, dois... e vai se formando uma dor de cabeça, uma tristeza. Então nada mais se explica e só reclamamos que a vida não tá legal.
Deixei o vento ficar entrando em casa, tirando a poeira da agonia, da complicação e fui saudar o que havia do lado de fora.
Um menino de 13 anos, com uma mochila nas costas e um baita sorriso na cara linda. Um sorriso de borrachinha azul, moldado num aparelho prateado que ele não queria usar. Estava tão feliz com a nota A em história. Veio virado em abraço, me encontrando daquele jeito desajeitado e carinhoso, que eu adoro tanto...
E esqueci o resto.
Apenas me concentrei numa palavrinha mágica, que todos ficam perseguindo, mas atiram tanta pedra em cima, que ela se esconde.
Hoje abracei aquele menino e no meio do abraço ela tava ali, sem aviso e sem ensaio. Transparente como um pedaço de luz ...era a tal da FELICIDADE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Pelo menos agora...
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