segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Segunda-feira...

Esses dias eu resolvi exaltar toda a minha adoração pelos benefícios que pode nos trazer a chegada
de uma sexta-feira, quando nada é capaz de nos tirar do sério. Tudo é pura felicidade...


 E paralelamente à relação de elogios para ela, simplesmente destruí a segunda-feira.


Ela passou a ser o último time colocado da divisão D, ou pior, passou a ser o Brasil no jogo em que perdeu
todos os pênaltis. Uma segunda-feira chuvosa então seria como encontrar uma fila de banco dentro de casa, a caminho da cozinha quando nossa barriga está desesperada para um assalto à geladeira.
Como acabar a luz num dia muito frio no melhor do banho, totalmente ensaboados embaixo do chuveiro e de noite!


Então hoje dou de cara com uma! Uma segunda com chuva!  E deu pena. De repente me arrependi de ter
sido tão cruel com a coitada. Talvez eu tenha sido injusta, afinal, com algum jeito pode sim, existir vida depois
do Fantástico. Daí me lembrei que alguns anos atrás eu inventei uma maneira de driblar a vontade de pular a segunda.


Naquela época ela passou a ser o dia oficial de namorar. Eu trabalhava o dia todo feliz, esperando a hora de sair correndo pro shopping, pegar um cinema e depois ter  um jantar muito especial. 


Passei a acordar feliz da vida na segunda. Chegava na empresa cumprimentando a todos com um bom dia bem-humorado que irritava todo mundo. Cantarolava baixinho, oferecia balinha... E fora o perigo de ser
levada à força e ser assassinada no almoxarifado, foi um tempo imensamente feliz.


A única coisa que não deixou saudade desse tempo foi a terça. Ela ficou com jeito de segunda,com cara de segunda e chatice de segunda e se não fosse o fato de segunda não ter as vídeo cassetadas do Faustão,  a terça sem dúvida, teria que trocar de nome!