quinta-feira, 31 de maio de 2012


Quando se deixa o medo de lado...

A gente se solta na vida, nos precipícios de sonhos  e verdades,
mas não as verdades alheias.
A gente finalmente entende que não importa o que refletimos
em outras cabeças.
A gente percebe que o acerto de contas vem de dentro.
E lá se vai o medo de falar além, de ouvir também...
O medo de escolher a estrada de terra.
E podemos chegar no mesmo lugar vindo de outros tempos,
desenhados em outros momentos.
É tanto medo arraigado, tanto medo guardado
Que quando se perde,  nada mais se repete.
Estamos prontos pro salto, pro escuro, pro muro.
Pro riso e pro sorriso.
Pro choro e pro silêncio.
Ou  o barulho. Da chuva, da loucura
... da felicidade...

2 comentários:

  1. Tia Zaninha,
    é muito interessante a técnica que você utiliza em sua escrita ao utilizar o jogo de contraste entre as comparações, metáforas e alegorias: as sensações e os sentidos alternam-se por entre as dimensões de sombra e luz. Rigor estético na arte de construir o texto e reflexão existencial: eis tudo!

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  2. Obrigada, Tati! Respeito muito a tua opinião, pois és uma especialista! Grande beijo

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